Saúde feminina: da alimentação ao autocuidado

Em um mundo globalizado e em constante evolução, no qual o cotidiano é bombardeado por estímulos e demandas, cuidar de si é, além de uma responsabilidade pessoal, um ato de amor. Por isso, em referência ao mês da saúde — em especial a saúde feminina —, as mulheres do programa BeeWoman participaram de uma palestra com a nutricionista Rebeca Mayer.

Autocuidado na rotina

A profissional nos trouxe insights sobre mitos e verdades a respeito de nutrição, assim como a ideia de equilíbrio entre uma alimentação saudável e aquilo que pode ser feito de maneira confortável em meio a diferentes realidades e atividades, inclusive laborais. Promover o bem-estar através da ingestão correta de nutrientes (mas não só eles!) permite que a mulher tenha mais energia e disposição e possa, consequentemente, exercer sua função profissional com maiores e melhores resultados.

Apesar de estar comumente associada apenas a questões físicas e estéticas, um dos maiores impactos de uma alimentação inadequada se encontra em aspectos mentais e emocionais. Você se sente fraca, cansada, triste e até mesmo irritada. Sua cabeça responde ao que você faz com seu corpo.

Por outro lado, em um movimento de retroalimentação, se você sofre de ansiedade ou depressão, por exemplo, estudos comprovam a tendência a comer muito ou comer pouco, dependendo de sua sensação, que é cíclica. Nós, naturalmente, fazemos a compensação de nossas emoções por meio da comida, um dos pontos abordados por Rebeca.

 

Autocuidado na alimentação: algumas dicas

O primeiro passo é estar atenta. Quanto mais você se conhecer, mais saberá identificar os motivos que te levam a comer sem qualidade e, possivelmente, em altas ou

insuficientes quantidades. No entanto, de acordo com a nutricionista, existem algumas dicas especiais (nem todo mundo sabe!) para te ajudar a estabelecer uma rotina com mais autocuidado na alimentação:

 

– Primeiro, busque acompanhamento de uma profissional;

– Não passe longos períodos em jejum;

– Tome cuidado com o exagero de proteínas (para não sobrecarregar seus rins);

– Opte por alimentos light se possível;

– Dê preferência ao azeite e ao óleo de girassol;

– Não deixe de fazer uma refeição completa à noite, especialmente se for treinar na manhã seguinte;

– Pratique exercícios físicos — o corpo foi feito para estar em movimento.

E não menos importante: tenha o apoio das pessoas que convivem com você. Conforme artigo publicado na BMC Public Health, seus colegas de trabalho podem exercer influência sobre o que você come ou deixa de comer, pois somos seres sociais e nos espelhamos. Portanto, incentive bons hábitos e seja incentivada por eles. Divida uma fruta com as colegas, convide-as para tomar um suco, escolha um restaurante bacana… 

 

Estejam juntas! O processo é lento, mas acontece.

 

 

 

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