Confiança entre pares e a autoconfiança feminina: como desenvolvê-las?

Acompanhe as discussões do grupo BeeWoman em torno do assunto e entenda como é possível as mulheres estimularem os pensamentos positivos sobre si mesmas e fortalecerem a sua relação entre pares.

Chegar ao topo da carreira e ainda conseguir conciliar o cuidado com a família, os filhos e a vida profissional, sem se sentir culpada por não conseguir executar tudo com perfeição, é um dos grandes desafios pelos quais muitas mulheres passam ao longo da vida.

Para reduzir esse sentimento e o seu impacto no processo de crescimento profissional, é importante criar mecanismos para confiar mais em si mesma, em suas ideias e projetos, posicionando-se e fazendo escolhas — algo que também permite que se produza mais e com mais qualidade.

No sétimo encontro do grupo BeeWoman foram debatidas essas questões em torno do desenvolvimento da autoconfiança feminina e da confiança entre pares, de modo que se discutisse maneiras de trabalhar essas competências e se pensasse em como elas podem refletir no exercício de uma função ou atividade dentro da empresa.

Confira na matéria um resumo de como foi a reunião e acompanhe a dinâmica realizada para a construção desse percurso sobre autoconfiança!

Como desenvolver a autoconfiança e eliminar aquele sentimento de não se achar boa o suficiente?

Foi a partir dessa pergunta que as colaboradoras da Bee Creative puderam refletir sobre a sua (auto)confiança diante de algumas situações pessoais e profissionais.

Elas levantaram alguns pontos sobre os momentos e contextos em que se culpavam por não exercerem perfeitamente suas atividades, o que levou à discussão de algumas atitudes que podem ser tomadas para se sentir mais autoconfiante, eliminando o que podemos chamar de “Síndrome da Impostora”. Confira as dicas a seguir:

Descubra os seus pontos fortes

Procure focar naquilo em que você é boa, aproveitando as oportunidades que surgirem e maximizando os ganhos. Com isso, você pode identificar um ponto ou outro em que acredita ser importante se aperfeiçoar para melhorar os resultados.

Além disso, é sempre interessante pedir feedbacks àqueles em que você confia e sabe que darão uma opinião honesta sobre a sua performance e atitudes — considerando a vida pessoal e profissional.

Honre a sua trajetória

O excesso de perfeccionismo também tem a ver com o fato de você não olhar para a sua história e celebrar as suas conquistas.

Você as tem comemorado? Você tem reconhecido a evolução em sua trajetória pessoal e profissional? Pense nisso! Essas questões são fundamentais para o desenvolvimento da sua autoconfiança.

Cuidado com os autojulgamentos

É comum que julgamentos automáticos sobre nós mesmas sejam feitos diariamente, de forma que são contadas histórias distorcidas sobre a realidade à nossa volta. O ponto é que esses pensamentos surgem por causa das nossas ações (ou a falta delas) e dos significados que damos aos nossos comportamentos. O resultado de tudo isso? O aumento da ansiedade e do estresse.

Portanto, questione-se se você está buscando interpretar a sua realidade por meio de fatos e não paranoias.

Busque um mindset estratégico

Agora, pensando especificamente no campo profissional, ter um mindset estratégico, ao invés do operacional, significa ter clareza dos resultados que você precisa entregar para alcançar as suas metas de carreira.

Com isso, é importante que as suas expectativas internas sejam alinhadas com as externas, buscando entender, na visão das outras pessoas que estão envolvidas no seu trabalho, o que é prioridade para elas também.

Uma dica é aprender a criar os seus próprios indicadores, medindo os resultados do seu trabalho, mesmo que a empresa ou área que trabalha não faça isso. Assim, você se questiona e analisa quais resultados precisa entregar.

Permita-se ser imperfeita

Um dos maiores medos que as mulheres têm atualmente é o de errar e fracassar em seus objetivos por não serem boas o suficiente.

Nesse sentido, é extremamente importante saber ressignificar o fracasso, buscando vivenciar incertezas e riscos, aprender a dizer não e a delegar demandas.

As dinâmicas

A parte prática desse encontro do BeeWoman foi dividida em duas etapas:

Primeiro, as colaboradoras deveriam escrever, em um post-it verde, uma característica ou habilidade da qual se orgulhavam sobre si mesmas. Depois, em um post-it amarelo, aquilo que acreditavam precisar melhorar.

Em seguida, o grupo foi dividido em duplas, de modo que deveriam trocar os seus papéis, primeiramente, apontando por que se orgulham de sua qualidade e como a conquistou. A seguir, deveriam mostrar o seu papel amarelo e pedir à colega um conselho para melhor naquela característica.

A partir disso, foi possível estimular os pensamentos positivos que as mulheres da agência têm sobre si mesmas, ao mesmo tempo em que fortaleciam a sua confiança e relação entre pares.

Acompanhe os outros conteúdos do grupo na página do site da Bee Creative e fique por dentro das nossas reuniões.

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