Growth marketing: a estratégia capaz de alavancar seus negócios

As técnicas do growth marketing podem ser aplicadas em empresas diversas. Conheça as estratégias que fazem dessa metodologia tão inovadora e eficaz na atualidade.

Se o que você busca para seu negócio é uma estratégia eficaz de crescimento exponencial, o growth marketing pode ser a opção ideal. Conquistando cada vez mais espaço no mercado, esse método tem como objetivo promover o crescimento acelerado para que a empresa possa chegar mais longe em menos tempo.

As estratégias propostas no growth marketing podem ser aplicadas em empresas de diferentes ramos de atuação e de diferentes tamanhos, sejam elas startups ou empresas já consolidadas no mercado.

Para que faça sentido, o growth marketing precisa ser adaptado conforme o porte da empresa e os objetivos a serem alcançados, sempre tendo como prioridade estratégias personalizadas para cada cenário.

Saiba mais sobre o termo e descubra como aplicar as metodologias na sua empresa.

 

Conceito de growth marketing

O growth marketing é uma metodologia com potencial transformador para empresas de todos os tamanhos e ramos de atuação. A estratégia tem como objetivo gerar crescimento rápido aos negócios por meio de ideias inovadoras e diferenciadas para o mercado.

As ações são criadas de forma personalizada. Levam-se em consideração o ramo de atuação da empresa, seus objetivos, o tipo de produto ou serviço que é oferecido, o público-alvo e as plataformas em que a marca está presente. A ideia é sempre buscar atender as expectativas do cliente de forma a deixá-lo satisfeito.

A ideia é de que o growth marketing, apesar do nome, não esteja focado apenas na área de marketing da empresa, mas também envolva as demais áreas com o intuito de pensar em ações consistentes e de bom resultado. Departamentos como comercial, desenvolvimento de produtos, customer success, experiência do cliente, pós-venda, entre outros, podem ser envolvidos nas estratégias.

 

Growth marketing x marketing tradicional

Quando pensamos no conceito de marketing tradicional, de maneira geral, falamos do fortalecimento de marca. A ideia é anunciar em campanhas de televisão, mídia impressa ou internet com o intuito de falar da marca em si, com interesse em awareness (reconhecimento de marca) e aquisição de novos clientes.

As estratégias utilizadas para colocar em prática as ações de marketing tradicional, normalmente, são baseadas em métodos já consolidados, com práticas reconhecidas e com funcionamento comprovado por pesquisas e testes anteriores. Por isso, são mais comuns e voltadas aos canais tradicionais.

Já o conceito de growth marketing é um pouco mais ousado e vai muito além disso, fugindo do tradicional e inovando nas práticas de comunicação e estratégia. As técnicas deixam de pensar apenas no crescimento da marca e aquisição e passam a olhar para o crescimento no funil de vendas, em um contexto muito mais amplo que envolve diversas áreas da empresa.

 

Growth marketing x growth hacking

O growth hacking (do português, marketing de crescimento) é um método que faz parte do growth marketing. E, mesmo que não seja um resumo das estratégias como um todo, ocupa papel fundamental no conceito.

Esse método consiste em ações direcionadas à experiência do usuário, pensando em testes, técnicas e ideias de conteúdo, design, anúncios e outros aspectos, sempre focando em otimizar o ROI.

O significado de growth hacking tem relação com as técnicas de crescimento, sendo uma forma de olhar o negócio. Para entender melhor a diferença entre as duas estratégias, podemos pensar em alguns aspectos:

  • O growth hacking não tem um olhar tão voltado para a marca, pois o que importa nessa estratégia é o crescimento acelerado, a atração de mais usuários e, consequentemente, aumento da receita.
  • Enquanto o growth hacking busca o crescimento da forma mais barata e rápida possível, nas estratégias de growth marketing existe um cuidado maior para que essa expansão seja sustentável, com consistência para que a marca cresça e se mantenha em local de destaque.
  • Outra diferença que pode ser observada entre os dois conceitos é que as ações do growth hacking são voltadas à tecnologia, enquanto o growth marketing tem um olhar voltado para as relações pessoais.
  • A ideia do growth hacking é pensar em ações de resultado imediato, muito mais instantâneos e objetivos. Já no growth marketing, as estratégias são estruturadas pensando em resultados que aparecerão a longo prazo.

 

Cinco passos para implementar as estratégias de growth marketing

Ainda que o growth marketing seja uma estratégia de crescimento exponencial, é importante ter claro o fato de que, a partir do início do planejamento, deve ser considerado um certo tempo até que os resultados sejam perceptíveis de forma expressiva.

Cada empresa tem uma realidade, um ramo de atuação e um objetivo a ser alcançado. Por isso, as estratégias de marketing devem ser personalizadas com o objetivo de funcionar dentro do contexto da empresa.

Ainda que exista essa necessidade de estratégias personalizadas, os principais passos para implementar os métodos são os mesmos, independentemente da realidade da empresa.

Confira abaixo 5 passos para implementar as estratégias de growth marketing:

1. Conhecer o público-alvo

Antes de começar a desenhar qualquer metodologia, é fundamental que a empresa conheça seu público-alvo. Mesmo com um público de consumidores diversificado, é importante que seja observado um padrão.

A empresa deve observar e estudar seus clientes com o objetivo de identificar, por exemplo, se a maioria do seu público é da região onde a empresa está sediada ou não. Também deve avaliar se o seu público é formado por mais homens ou mulheres, jovens ou adultos, ou até mesmo no sentido de perfil de renda e nível de escolaridade.

Dentro desses “grandes grupos” do perfil de consumo, devem ser analisados cautelosamente os nichos, gerando um padrão entre os perfis avaliados. Por exemplo, uma empresa pode ter como público-alvo homens jovens de classe média.

Dessa forma, a estratégia pode ser desenvolvida de forma mais eficaz e otimizada, pensando diretamente no público a ser atingido.

 

2. Conhecer os clientes em potencial

A partir do momento em que o público-alvo é definido, chega a hora de conhecer cada persona individualmente, pesquisando e estudando padrões de comportamento, padrões de consumo, perfis e demais características.

Essa etapa serve para que a empresa saiba com quem está se relacionando para vender seu produto ou serviço, compreendendo como se comunicar com cada um dos perfis.

Com essa etapa bem desenvolvida, a empresa conhecerá seu perfil de consumidores e poderá criar estratégias eficazes que chegarão da forma correta ao público-alvo.

 

3. Escolha das plataformas corretas

São centenas de redes sociais disponíveis hoje. Mesmo com essa alta quantidade de opções, sua empresa não precisa pensar em formas de se comunicar em todas elas.

Os ramos, públicos e tipos de redes sociais são os mais diversos possíveis: podem ser para geração de conteúdo em fotos, vídeos, texto ou áudio, ou com o objetivo de gerar entretenimento ou conexões para o trabalho.

O fato é que cada empresa precisa identificar a rede social em que seu público-alvo está presente e entender como essa rede funciona, uma vez que cada uma delas tem uma forma diferente de se comunicar.

As mais populares no mercado digital hoje são o YouTube, Instagram, Facebook, LinkedIn, Pinterest e Twitter. Cada uma delas contempla um público diferente e tem uma maneira mais adequada de se comunicar, sempre priorizando o gosto do usuário.

A escolha das plataformas inadequadas ou até mesmo a presença em muitas plataformas podem prejudicar as estratégias. Isso porque a marca precisa estar presente fortemente onde o consumidor está e fugir desse espaço irá apenas gerar trabalho desnecessário e gastos fora do planejamento.

 

4. Criação de um conteúdo de qualidade

Depois que as plataformas em que a empresa estará presente são definidas, é o momento de pensar na criação de conteúdo para alimentar as redes sociais, blogs e canais, a fim de manter uma estratégia consolidada, forte e marcante.

Novamente chega o momento de pensar na persona do público-alvo: você já definiu quem é seu público-alvo, já conheceu suas personalidades e já sabe onde ele está presente. Agora é hora de saber qual tipo de conteúdo chamará atenção dos seus clientes em potencial.

Com todos os passos anteriores executados da forma correta, será mais fácil definir o tipo de conteúdo a ser criado. Por isso, fique atento para que todas as fases estejam alinhadas com o que o seu cliente quer de fato.

Os temas para gerar conteúdo podem ser variados, desde que estejam de acordo com o tipo de produto ou serviço que a empresa oferece e de forma que chame a atenção do público-alvo.

É importante ter em mente também que apenas um tipo de conteúdo não será capaz de chamar atenção por muito tempo. Por isso, é fundamental variar a forma como as informações são apresentadas: é possível pensar em vídeos, fotos, infográficos, artigos, e-books, blog posts, entre outras.

 

5. Análise e mensuração

O último passo para implementação do growth marketing é a análise dos dados. Depois de executar todo o planejamento e colocar em prática as etapas anteriores, a fase de testagem dos resultados e mensuração do desempenho é fundamental para otimizar o ROI (Retorno sobre Investimento).

Essa análise deve ser feita de forma periódica e constantemente os envolvidos nos processos da estratégia devem reunir-se para avaliar o andamento das atividades e discutir o que está dando certo e o que deve ser melhorado.

Só assim a equipe terá uma visão do negócio e poderá entender se todas as ações traçadas na estratégia de growth marketing fazem sentido e estão funcionando.

 

Aplicação das estratégias de growth marketing em diferentes empresas

Como já falamos, as estratégias de growth marketing precisam ser ajustadas e personalizadas conforme o objetivo, tamanho e ramo de atuação da empresa. O fato é que, sendo uma startup ou uma empresa já consolidada no mercado, qualquer uma pode aplicar as estratégias de crescimento acelerado nos negócios.

 

1. Growth marketing em startups

Os novos negócios oferecidos pelas startups são, em sua maioria, inovadores e tecnológicos. Portanto, é preciso pensar em técnicas que sigam o mesmo caminho para alcançar novos clientes potenciais.

Para aplicar as estratégias de growth marketing em startups, os gestores devem fazer um estudo bastante aprofundado a fim de conhecer o público-alvo. Assim, poderão definir os canais onde a empresa estará presente e criar os conteúdos que sejam interessantes para esses clientes.

No caso de uma startup que ainda não consiga definir bem suas informações por falta de dados, uma boa técnica é avaliar esses mesmos aspectos na concorrência, buscando referências para criar as estratégias da melhor forma possível.

É importante ter um olhar atento para compreender onde esses concorrentes estão presentes, de que forma eles mensuram seus resultados e o tipo de conteúdo que atrai seus novos clientes e mantém os clientes já conquistados.  Para que isso seja possível, é importante contar com uma boa equipe estratégica.

Porém, sabemos que uma startup nem sempre terá estrutura ou necessidade de contratar uma quantidade alta de colaboradores para algumas funções específicas.

Por isso, a terceirização de serviços chega como uma boa opção. Dessa forma, atividades como criação de conteúdo, design, gestão de mídias sociais, profissional de marketing digital, analista de dados e SEO podem ser contratadas de empresas parceiras.

1. Growth marketing em empresas consolidadas

A realidade de empresas já estabelecidas no mercado é bastante diferente da realidade das startups. Com anos de mercado, o ideal é que a marca já tenha estudos sobre público-alvo, tendências e foco. Dessa forma, é mais fácil aplicar as técnicas de growth marketing nos negócios.

Além disso, ao contrário da estrutura que uma startup permite ter, as empresas consolidadas já devem contar com equipes formadas e bem estruturadas, com profissionais de diferentes áreas capazes de trabalhar em todos os aspectos das estratégias.

Para organizar a equipe e formar um bom time, é importante contar com os seguintes profissionais:

  • Especialista em branding: profissional capaz de definir as diretrizes da marca e criar estratégias de awareness.
  • Criadores de conteúdo: entre redatores, designers e demais profissionais, é fundamental contar com uma equipe para criar conteúdo para as diferentes plataformas de atuação.
  • Social media: é responsável por planejar e criar os conteúdos para redes sociais por meio de texto, imagem ou vídeo.
  • Analista de SEO: é um especialista destinado a utilizar técnicas de SEO (Search Engine Optimization – otimização de mecanismos de busca) para colocar a empresa em boas posições em buscadores.
  • Equipe de atendimento ao cliente: profissionais destinados para trabalhar com o relacionamento com o cliente, estreitando relações e resolvendo situações que envolvam o contato direto com o consumidor.
  • Analista de dados: com base em análises constantes dos dados, o profissional será responsável por direcionar e recomendar o que está dando certo ou não nas campanhas.
  • Gestor: profissional que ficará à frente da equipe, direcionando todas as atividades e acompanhando as ações para mensurar os resultados.

 

As quatro etapas do growth marketing

Agora que você já conhece os conceitos a respeito de growth marketing e os passos para implementar na sua empresa, chegou a hora de conhecer de forma mais aprofundada as etapas da estratégia. Confira abaixo as 4 fases do growth marketing:

1. Product-Market Fit

A primeira etapa diz respeito ao alinhamento da demanda e oferta. Isso significa que deve ser feita uma análise do mercado para compreender o que o público busca e depois avaliar o que o produto ou serviço da empresa oferece.

Para que isso seja possível, diferentes equipes da empresa devem realizar pesquisas de mercado, análise de concorrência, estudo comportamental, avaliação de perfis de consumo e pesquisa de tendências.

É preciso fazer a reflexão para compreender se o que a empresa oferece faz sentido para o público-alvo definido.

 

2. Growth hacks

A etapa de growth hacks deve tirar as estratégias da empresa do óbvio. Ainda que o básico deva ser feito, é preciso inovar e apresentar os produtos ou serviços de forma inovadora.

Depois de ter toda a pesquisa de mercado, concorrência e perfil de consumo feita, a equipe deve pensar em formas “fora da caixa” para apresentar novidades. Para isso, a criatividade deve ser explorada ao máximo.

É nessa etapa que são realizados os testes A/B, experimentações e formas inovadoras de apresentar a solução oferecida pela empresa. Com os resultados dos testes, os envolvidos podem então estruturar as estratégias de acordo com a forma mais assertiva identificada pelas análises.

Isso tudo deve ser realizado de forma diferente do normal, com o objetivo de realmente chamar atenção do consumidor para que pare o que está fazendo e se interesse pelo conteúdo apresentado.

 

3. Crescimento escalável e viralização

O custo-benefício é uma das premissas das ações realizadas nas estratégias do growth marketing. Isso porque a ideia é de que as ações deem mais resultado, com menos investimento.

Sendo assim, dois fatores são fundamentais para garantir que o conteúdo chegue ao máximo de pessoas com potencial para tornarem-se clientes, com o menor investimento possível: o crescimento escalável e a viralização.

Chamamos de crescimento escalável a estratégia que faz com que o plano alcance o maior número de objetivos, utilizando o mesmo recurso para operações. Dessa forma, atingindo muitos ou poucos clientes, o valor não terá variações.

Na prática, imagine que sua empresa desenvolveu uma campanha que trouxe em um mês um número X de conversões e, no mês seguinte, o dobro. Essa escala não deve ter custo, pois é resultado da estratégia.

Esse crescimento acelerado capaz de dobrar a conversão de negócios acontece graças ao segundo fator desse tópico: a viralização.

Geralmente resultado de ações orgânicas, a viralização é capaz de fazer o papel do “marketing boca a boca” por meio de indicações. Isso pode ser feito por meio de campanhas, sorteios, concursos ou outras formas de incentivar a indicação.

 

4. Otimização e retenção

TEXTO: A quarta etapa do growth marketing está direcionada para a otimização da experiência e retenção do cliente. De modo geral, podemos relacionar isso com a fidelização de clientes. Tudo garantindo uma boa experiência, com satisfação do consumidor e um bom atendimento.

Essa retenção deve acontecer desde o momento de captação de clientes, até o atendimento e o pós-venda, fazendo com que o consumidor se sinta bem atendido, com atenção e exclusividade.

Tendo boas estratégias de otimização e retenção definidas e colocadas em prática, a chance de sucesso é muito maior.

 

Importância de utilizar as estratégias do growth marketing

O growth marketing chega como uma maneira inovadora de colocar seus negócios no cenário de crescimento acelerado. As estratégias são capazes de trazer benefícios para todas as empresas que as implementarem, desde que pensadas de forma adaptada para sua realidade.

Com o potencial de ser um conjunto de estratégias seguras, pois são baseadas nas análises constantes dos resultados, as ações do growth marketing podem ser bastante inovadoras e diferenciadas, permitindo que as equipes pensem além do óbvio.

O crescimento rápido e constante, com otimização de recursos investidos, torna a metodologia ideal para quem procura estratégias diferenciadas, sem precisar fazer mais do mesmo.

Entre os maiores benefícios do growth marketing, podemos citar:

  • Crescimento acelerado de forma consistente.
  • Estratégias que vão além do topo do funil de vendas.
  • Busca por novos clientes para se tornarem compradores fiéis da marca.
  • Soluções com capacidade de manter clientes engajados e participativos nas ações da empresa.
  • Oportunidade de se diferenciar no mercado, criando estratégias inovadoras e com possibilidade de conquistar espaço por meio de indicações, promovendo, ao mesmo tempo, o crescimento da marca e o potencial de vendas do produto ou serviço oferecido.

 

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